sexta-feira, 30 de novembro de 2018

PSICOLOGIA E DEMOCRACIA


Ética e cuidado são temas em consonância com os parâmetros curriculares para as ações pedagógicas do ensino superior na temática dos Direitos Humanos. No II semestre de 2018, fez-se especialmente atual a discussão sobre Psicologia e Democracia, devido ao ano eleitoral,  marcado pela incerteza em relação aos futuros governantes e políticos. A democracia brasileira está ameaçada. A Psicologia como ciência e profissão “tem um lugar de destaque nas políticas sociais e assume um compromisso pela mudança e transformação psicossocial” (Hur e Lacerda Jr., 2017). Assim, faz-se urgente um olhar atento para a política brasileira, “às práticas de gestão da vida no espaço da polis, da cidade, (...) às relações incessantes de poder e de forças que são exercidas a todo momento nos espaços sociais e que têm finalidade a gestão da vida” (idem).

O evento foi dividido em três momentos distintos – sala de aula, intervenções na comunidade e exposição de imagens, no Bloco da Psicologia da UNITRI. O tema foi ao encontro das diretrizes do Conselho Federal de Psicologia, corroborando a necessidade de amplo debate, por meio do documento disparador (volume da revista Psicologia Ciência e Profissão – Psicologia e Democracia) já citado.
Os alunos se envolveram bastante, mostrando a diversidade de posicionamentos no que se refere ao tema. Especialmente por se tratar de semestre em que as eleições presidenciais estavam acontecendo, os debates foram acalorados e mostraram o quanto a Psicologia tem a contribuir nesta área. O aprendizado e crescimento intelectual dos alunos ao estudarem a diversidade de temas propostos foi de fato a grande contribuição do projeto.





quinta-feira, 28 de junho de 2018

A ética do cuidar 2018 - Relações Raciais



Este video é o resultado do projeto interdisciplinar dos alunos do 5 período de Psicologia da UNITRI em 2018 - 1 semestre, sob a orientação da prof. Ana Paula de Freitas. A partir do tema Relações Raciais, foi realizado uma Roda de Conversa, numa parceria com a Diretoria de igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Uberlândia

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Confiar e cuidar da cidade


A cidade é viva e é nela que os encontros acontecem. Esta é a ideia que permeou o projeto interdisciplinar do primeiro semestre de 2017. A partir da leitura da obra de Zygmunt Bauman "Confiança e medo na cidade" (Zahar editores, 2006), os alunos do 5º período de Psicologia da UNITRI se dispuseram a pensar o cuidado com a cidade onde moram, com todos os temas que a circundam, como a violência, o medo, a globalização, o lixo, etc. Tudo isto afeta a subjetividade humana, e ao psicólogo cabe tais reflexões. Assistam no video uma síntese do nosso trabalho.





domingo, 11 de dezembro de 2016

Direitos Humanos-Invisibilidade Social


 Direitos Humanos-Invisibilidade Social 



O fenômeno considerado população em situação de rua (PSR) foi denominado pelo Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009 como:
“Grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória” (PSR, 2009, p.3).
São homens, mulheres, crianças, jovens, idosos, famílias inteiras, grupos, que têm em sua trajetória a referência de ter realizado alguma atividade laboral, que foi importante na constituição de suas identidades sociais.
Para o Ministério do Desenvolvimento Social (2005), os moradores de ruas são uma parte da população considerada heterogênea constituída por indivíduos em condições diferentes e em garantia da sobrevivência por meio de atividades produtivas desenvolvidas nas ruas, com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados por vários fatores e sem referência de moradia regular.

 DISCRIMINAÇÃO
Esse espaço de rua, segundo Graciani (1997 apud TONDIN; NETA; PASSOS, 2013) se constitui como um confinamento social, em que há um processo contínuo de discriminação, da mesma forma como ocorriam nos séculos passados no confinamento dos excluídos em manicômios, abrigos, asilos e entre outras instituições, que atuavam sob a ótica da higienização social e do sistema capitalista.
Determinadas políticas públicas e uma sociedade excludente são fatores segregadores para essas pessoas que encontram na rua a única possibilidade de existir e se construir,
buscando nessa convivência um referencial de pertencimento que possa dar estrutura a suas relações afetivas e de sociabilidade.
Para Graciani (1997 apud TONDIN; NETA; PASSOS, 2013), a problemática do atuar fora do esperado socialmente reside na estrutura social, que não garante os direitos humanos, e constitui um aumento da população de rua.
Os indivíduos em situação de rua são alvo de práticas discriminatórias, o que acaba por levá-los a depreciações e opressões diversas. O processo de marginalização é por consequência a representação deste estigma, que leva a uma atitude perversa da sociedade de reconhecer tais pessoas como inferiores. A concepção de inferioridade tem serventia no ponto que é usada de justificativa para as práticas estigmatizadoras em forma de agressão às pessoas em situação de rua.
As pessoas ofendem a população de rua, na maioria das vezes, simplesmente pelo fato de estarem ali, atrapalhando sua passagem e por pensarem que são ameaças.
As práticas discriminatórias são causadas em virtude da existência de estigmas. Segundo Goffman (1963/2008 apud JR; XIMENES; SARRIERA, 2013), estigmas são marcas ou impressões que indicam degradação e depreciação das pessoas que o portam.
A invisibilidade é um dos graves problemas que assola essa população e impede que ela tenha seus direitos reconhecidos. Junte a isso o preconceito manifestado corriqueiramente e xingamentos – como vagabundo, maloqueiro, preguiçoso e mendigo – são muito comuns.

PSICOLOGIA E A RELAÇÃO COM AS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Devemos marcar a diferença da prática dos profissionais que atuam na área da saúde e dos que atuam na área da assistência social. O psicólogo trabalhará construindo estratégias que efetivem o acesso do cidadão aos direitos socioassistenciais, levando em conta, porém, a dimensão subjetiva que está envolvida na situação de vulnerabilidade e/ou violação de direitos. Não é incomum que se confunda abordagem psicossocial com psicoterapia, mas elas devem se distinguir pela forma de intervenção e pelos objetivos.
Para os profissionais que trabalham com essa população, a intervenção com a PSR escapa às características do fazer psicológico tradicional, ensejando uma nova forma de intervenção. Com essa população, o psicólogo vai provocar uma dor, a qual o sujeito está fazendo de tudo para evitar, inclusive se anulando.
A singularidade dos sujeitos da população em situação de rua atendidos não pode fugir do horizonte da prática do psicólogo. Assim, a intervenção deve ser construída com base na peculiaridade de cada caso e conjuntamente com o usuário. A capacidade de uma escuta diferenciada é o ponto principal, uma escuta mais sensível, atenta e cuidadosa. Uma escuta capaz de se ater às questões subjetivas que estão em jogo na cena da rua.


Referências bibliográficas



AZEVEDO, M. A; GUERRA, U. N. A. In PIMENTEL, A.; Araújo, L. S. Concepção de criança na pós-modernidade, Pará, 2005.
BRASIL, Ministério da Saúde, Secretária de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Manual sobre o cuidado à saúde junto à população em situação de rua - Ministério da Saúde, Secretária de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília/DF Ministério da Saúde, 2012. 98 p.il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
BRASIL, Ministério Do Desenvolvimento Social E. Combate à Fome Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação. MDS - Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: <http://www.direito.mppr.mp.br/arquivos/File/Metodologia_e_conceitos_POP_RUA.pdf>.Acesso em: 16 out. 2016. 

Alunos: Ana Paula Nunes Fonseca, Andressa Campos Garcia, Bárbara C. P. Dias, Georgia Rodrigues Walter, Kamylla Souza Arantes, Karla Stéphany de S. Ribeiro, Kerolainy Souza Cardoso, Leandro Oliveira Souto, Lorena A. de Sousa, Luciana Ribeiro, Marcus Vinícius C. Magnino, Maria Vania de Moura, Michele Cristina, Náthila R. Cruz, Nayane Pereira Leite, Pamela Pereira, Quezia D. Torres, Vanubia L. Crisóstomo.

Professora orientadora: Ana Paula de Freitas.

Religiões de Matriz Africana: Cuidado e Respeito.

No projeto interdisciplinar 2016-2, tomamos conhecimento de uma religião que sofre preconceito - o Candomblé.

 Visitamos uma casa de Religião de Matriz Africana, o Ilê de Candomblé Ketu, em Uberlândia MG. Na visita tivemos oportunidade de assistir a um ritual de oferenda ao Orixá Xangô, ao som de batidas no atabaque e uma música cantada em ioruba (uma língua africana). Sentimos envolvidos num ritmo contagiante quando membros do grupo foram energizados pelo Orixá que comunga com seu ori (cabeça). Fomos convidados a participar do ritual, indo até os 'Orixás' Iemanjá, Oxum e Logum Ede e através de um abraço recebemos a energia vinda dos Orixás.

Entrevistamos a mãe da casa, a Yia Cristina. Descrevemos trechos da entrevistas que foi decisiva para quebrar nossos próprios preconceitos:

"Macumba se tornou um termo pejorativo pra designar um coletivo, invisibilizando socialmente, que somos nós. É preciso entender o significado da religiosidade no Brasil. As pessoas falam: - Eu vou pra Macumba. Mas ir na Macumba, não é fazer um ato de macumba, de bruxaria, mas é todo um ressignificado que encontra com o mundo invisível, que as pessoas também não entendem. O mundo invisível não deixa de existir porque simplesmente nós não o vemos."

"Em relação a intolerância das pessoas, depois de 40 e poucos anos de religiosidade, me incomoda quando não conseguimos perceber o outro indivíduo como uma pessoa por falta de conhecimento e falta com respeito com esse indivíduo ou por falta de educação mesmo, eu infelizmente só posso falar que lamento muito. Não me incomoda, mas eu percebo todos os dias essa intolerância, principalmente, quando eu me identifico com a identidade negra, e não essa pessoa de pele branca e de olhos azuis, porque a identidade negra não está no fenótipo, mas sim, nas escolhas culturais que você faz, enquanto você se aceita e caminha dentro dessa identidade."

 Como psicólogos, devemos ter uma postura ética e profissional em relação às escolhas religiosas e subjetividade do outro que nos apresenta para o cuidado.

Sendo a psicologia uma profissão laica, não pode ser qualificada por elementos advindos de religiões. Embora a psicologia reconheça o valor da espiritualidade e das práticas religiosas, o Conselho Federal de Psicologia é contra a imposição de qualquer dogma religioso, conforme citado no Art 2° do Codigo de Ética Profissional:
“ Ao psicólogo é vedado:
b) induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual e qualquer tipo de preconceito, quanto do serviço de suas funções profissionais.”

Nota-se hoje na sociedade um crescimento do fundamentalismo religioso. Todas as religiões devem ter o direito de defender seus valores. Porém nenhuma delas em especial deve adotar seus princípios para fundamentar as políticas públicas, uma vez que corre-se o risco de termos princípios religiosos excludentes.

A psicologia laica não significa que a psicologia negue as diversas religiões que as pessoas podem ter: todos têm o direito de escolher e professar suas crenças espirituais, mas elas devem ser livremente exercidas na intimidade da vida privada.

No papel profissional é importante se voltar para psicologia como ciência. Misturar Religião e Exercício Profissional, quando o profissional traz para o seu serviço convicções de ordem privada, significa o prejuízo na qualidade do serviço que oferece. E um prejuízo também às questões éticas desse atendimento.

Essa  vivência foi de muita importância para nossas crenças sobre o Candomblé e suas práticas religiosas. Aprendemos a olhar para os praticantes com respeito, por defenderem com tanta fé uma religião carregada de preconceitos e manter suas práticas e suas crenças religiosas com cuidado e respeito ao próximo. Como futuros psicólogos, devemos fazer da reflexão sobre a ética do cuidado uma constante em nossas praticas.





Alunos: Alan Alves Pereira, Brunna Borges, Maria Isabella Nunes, Érika Pires Reis, Brenda Caroline Silva, Karla Karoline S. Pires, Bruna Testa mendonça, Vera Lúcia Sampaio O. Attuch, Mirian Cristina Luciano Almeida, Lúcia Inês Costa, Luíza de Souza Botelho, Cirlene G. Amorim, Amanda Morais, Daiany Froio, Jessica Mariano, Isadora Oliveira, Valdemes Domingues da Silva, José Carols Mendes Júnior, Kivia Brandão, Gilvia A. A. Silva.

Professora orientadora: Ana Paula de Freitas






quarta-feira, 22 de junho de 2016

A Ética do Cuidar: Gentileza gera Gentileza






          





O presente trabalho trata-se de um projeto interdisciplinar sobre a ética do cuidar, direitos humanos, meio ambiente e relações étnico raciais no curso de Psicologia do Centro Universitário do Triângulo. O tema escolhido para o trabalho surgiu do interesse em mostrar algumas atitudes de gentileza que no dia a dia e no nosso caso, dentro da faculdade, são esquecidas. Para isso, tomamos como base a história do brasileiro José Datrino, mais conhecido como Profeta Gentileza, que viveu entre 1917 e 1996. Ele foi uma espécie de pregador e ficou famoso por fazer inscrições diferenciadas sob um viaduto no Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba.
"Gentileza gera gentileza" é sua frase mais conhecida.
 Ele era visto em ruas, praças, barcas, trens e ônibus, fazendo sua pregação e levando palavras de amor, bondade e respeito pelo próximo e pela natureza a todos que cruzassem seu caminho. Aos que o chamavam de louco, ele respondia: - "Sou maluco para te amar e louco para te salvar”.
Quanto aos murais, o Profeta escolheu 56 pilastras do viaduto da Avenida Brasil, e encheu-as com inscrições em verde-amarelo propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar da civilização. Com o decorrer dos anos, os murais foram danificados por pichadores, sofreram vandalismo, e mais tarde cobertos com tinta de cor cinza pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. A eliminação das inscrições foi criticada e posteriormente com ajuda da prefeitura da cidade do Rio, foi organizado o projeto Rio com Gentileza, com o objetivo de restaurar os murais das pilastras. Começaram a ser recuperadas em janeiro de 1999. Em maio de 2000, a restauração das inscrições foi concluída e o patrimônio urbano carioca foi preservado.
Atualmente os murais estão ameaçados de destruição pelo projeto "Porto Maravilha" da prefeitura do RJ, que pretende demolir o viaduto, onde os murais estão restaurados. Como os murais são tombados pela prefeitura, não há consenso sobre o que acontecerá com eles (Wikipédia).

                                          Ética, cuidado e gentileza

         Primeiramente, é necessário fazer uma breve explicação sobre o que é a ética. A ética é um discurso normativo, mas não imperativo (ou sem outros imperativos que não sejam hipotéticos), que resulta da oposição entre o bem e o mal, considerados como valores simplesmente relativos. Ela é feita de conhecimentos e opções: é o conjunto pensado e hierarquizado dos nossos desejos. Uma ética responde a pergunta: “como viver?” ela é sempre particular a um indivíduo ou a um grupo. É uma arte de viver: tende quase sempre à felicidade e culmina na sabedoria (SPONVILLE, 2011).
            Já a palavra cuidado, possui duas significações básicas, intimamente ligadas entre si. Por um lado ela significa desvelo, solicitude, diligência, zelo, atenção, bom trato. O cuidado surge quando a existência de alguém tem importância para mim. Passo, então, a dedicar-me a ele, disponho-me a participar do seu destino, das suas buscas, dos seus sofrimentos e sucessos, enfim, da sua vida.        Por outro lado, a palavra cuidado significa preocupação, inquietação, sentido de responsabilidade, porque a pessoa que tem cuidado sente-se envolvida e afetivamente ligada ao outro (shalom.pt).
            Gentileza é a qualidade do que é gentil, do que e amável. É uma amabilidade, uma delicadeza praticada por algumas pessoas. A gentileza é uma forma de atenção, de cuidados, que tornam os relacionamentos mais humanos, com menos rispidez. Quem pratica a gentileza não tem má vontade, não é indiferente e sim é cuidadosa, distinta e delicada. Atos de gentileza podem ser praticados, no dia a dia, por pessoas gentis (significados.com.br).
            Diante dos conceitos citados acima e conhecendo a necessidade de se praticar a gentileza e o cuidado com o outro, percebemos que ambos se complementam e o quanto podemos fazer a diferença na vida de alguém. Hoje as pessoas, em geral, não tem esse cuidado com o próximo, não notam que o outro também possui uma vida, problemas, preocupações e necessidades. Tornamos-nos muito individualistas e não temos tempo para ouvir o que o outro tem a falar sobre sua história.
            O tema foi escolhido, pois observamos em nosso meio acadêmico o quanto faltam essas pequenas atitudes de bem, de gentileza, de cuidado e como algo tão simples pode mudar o dia de alguém. Pretendemos conscientizar os acadêmicos de que é indispensável saber lidar com o outro, independente do curso, pois do momento em que acordamos até o momento de irmos deitar, nos relacionamos com as pessoas e com isso, precisamos tornar as relações mais humanas, o que não tem acontecido nos dias de hoje.
            É possível afirmar que a questão dos Direitos Humanos não é apenas política ou jurídica, mas também uma questão social, baseada em valores, tais como: a tolerância, o diálogo, a cidadania, o respeito à diversidade, entre outros.
Assim, nós, do curso de Psicologia, queremos deixar a mensagem de que o cuidar do outro reflete uma posição ética que atravessará nossas vivências profissionais daqui em diante. E a gentileza é um bom começo.

Referências
SPONVILLE, André C. Dicionário de Filosofia. Martins Fontes, 2011, p. 219-220.

Alunos: Adriano Marcos da Silva, Camila Maria da Silva, Elder Alves Reis Almeida Francisco Paz da Silva Netto, Isabela da Silva Vieira, Juliana de Oliveira Rosa, Kárita de Araújo Pereira, Larissa Alves de Jesus, Marlene Aparecida Tiago, Thaís Defensor Santos
Coordenadora do projeto interdisciplinar: Ana Paula de Freitas


A Ética do Cuidar: Preconceito







O trabalho Interdisciplinar do 5º período de Psicologia aborda os Direitos Humanos, que garantem legalmente a liberdade e igualdade de todos. Tem como tema principal o preconceito, que é uma opinião formada sem maior ponderação.
 
A ignorância que algumas vezes confunde o pensamento humano não condiz com a variedade cultural do planeta em que vivemos. Não somos iguais, nossa condição humana nos define e a vivencia nos confere experiências.
 
A relação da Psicologia como preconceito está pautada no interesse dos Psicólogos em levar a sociedade o conhecimento do respeito á diversidade étnica, cultural, religiosa, familiar, de gêneros e demais, que nos fazem diferentes uns dos outros, com o propósito de tornar tal sociedade mais justa.
 
O preconceito fere os direitos do outro, pois dá pretexto a uma atitude discriminatória, que surge como forma de manifestar a hostilidade do opressor.

 A ética é uma reflexão do nosso comportamento, levando em consideração tanto o grupo quanto o individuo. Sendo assim, um ato de preconceito demostra um comportamento antiético, e ocasiona problemas sociais.

 A ética do cuidar implica em não infringir as normas do Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia, sendo uma delas abster-se de seus julgamentos e se submeter a supervisões para garantir a saúde emocional e melhor acolher seu paciente.
 
O vídeo que criamos mostra pessoas de nossa comunidade que sofreram ou sofre preconceito. Através dos depoimentos tivemos a intenção de demonstrar que o preconceito está presente na sociedade mesmo nos dias atuais. A todos ele o nosso agradecimento por colaborarem neste pequeno ato de denuncia.


Agradecemos também a gentil colaboração do aluno de Psicologia da UNITRI José Antônio Martins, a orientação da Professora Ana Paula de Freitas e a participação de todas as pessoas que compartilharam sua experiência com o preconceito através do vídeo.

Alunas: Ana Clara Dias, Alcione Macedo, Carla Mara Mamede, Franciele de Oliveira, Isabella Lopes, Nicole Teodoro, Paloma Queiroz, Pâmela Cruz, Rafaella Ávila, Thais Torres.